
Na época do crime, José Nilton era secretário de finanças do município de Tomar do Geru, de acordo com a acusação ele teria contratado os pistoleiros para assassinar Carlos Gato. Já o cabo Valmir teria participado auxiliando a localização da vítima.
Após o julgamento, o advogado de defesa, Emanuel Cacho, informou que vai entrar com recurso pedindo a revisão da sentença. Enquanto isso os dois acusados vão responder o processo em liberdade. "Acreditamos que não foi produzida nenhuma prova com consistência e existem contradições na decisão dos jurados, em cima disso pretendemos anular esse julgamento", revelou o advogado.
Para o promotor de justiça, Emérson de Oliveira, os jurados são soberanos e a partir da avaliação das provas apresentadas sentiram a necessidade de punir os réus. "Apesar de já terem se passado 10 anos, todas as provas foram recolhidas e os dois são apontados como auxiliares na execução do crime", afirmou.
O CASO
Alberto Santos de Oliveira, o Carlos Gato, foi executado com dez tiros no dia 22 de setembro de 2001, no município de Pedrinhas. A vítima era vereador e sindicalista, ele era contra o trabalho infantil em pedreiras e em laranjais da região sul do Estado. Outros dois acusados ainda vão ser julgados pelo crime.
(Fonte: Atalaia Agora)
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