É tenso o clima entre os professores municipais de Camaçari, o sindicato da categoria (Sispec) e a prefeitura. Em assembleia nesta segunda-feira (14), quase 20 dias após o início da greve, e sem nenhuma resposta da prefeitura, a categoria decidiu, por votação, manter a paralisação. Os docentes acusam a administração da cidade de intransigência, já que não foi feita, segundo eles, sequer uma contraproposta aos pedidos da categoria, emitidos antes do carnaval. Segundo informações disponíveis no site do próprio sindicato, o prefeito Luiz Caetano alega não ter recursos disponíveis para cumprir a Lei 11.738/2008, que estabelece o piso de R$ 1.597,87 para 2011 como salário mínimo da categoria (jornada de trabalho de 40 horas). Em contrapartida, o sindicato expõe que a “cidade tem a segunda maior arrecadação do estado, com um total de quase R$ 748 milhões em 2010”. Os professores em greve lembram ainda que, na portaria nº 4 do último dia 2 de março, a União liberou R$ 1 bilhão para as prefeituras que comprovarem que não podem pagar o reajuste no piso salarial dos professores.
terça-feira, 15 de março de 2011
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