A greve dos professores da rede municipal de ensino de Heliópolis começou nesta quinta-feira (06.10), conforme decisão da categoria tomada no último sábado (01.10), mas ainda é parcial. Segundo levantamento feito pelo repórter Jorge Souza, do jornal IMPACTO, a adesão é maior no interior. No povoado Riacho, por exemplo, dos 13 professores da manhã, apenas 2 foram trabalhar. Os professores grevistas explicam que alguns efetivos optaram por terminar a semana de avaliação e não cruzaram os braços. Outro problema é a quantidade de contratados que, logicamente, não aderiram ao movimento. Além disso, há os efetivos que assumiram cargos comissionados. Todos esses fatores dão impressão de pouca adesão à greve, mas 90% dos professores concursados estão parados, perfazendo cerca de 60% da categoria, segundo o professor José Quelton, presidente do SINDHELI.
O Sindicato prepara uma manifestação para o próximo sábado, a partir das oito horas da manhã, com o objetivo de mostrar a união da categoria e revelar os desmandos praticados pelo prefeito municipal. Estarão presentes sindicalistas de toda região. Não está confirmada uma provável invasão à prefeitura, onde os professores fariam um acampamento. Circula pela cidade ainda um documento entregue à Câmara de Vereadores pelo SINDHELI revelando uma lista de funcionários públicos efetivos com nomes de muitos funcionários contratados, como exemplo de irregularidade do gestor. Até a presente data não houve uma manifestação por parte da prefeitura sobre o movimento, nem mesmo uma nota pública. Parece que o Walter Rosário, do PC do B, não está preocupado com as reivindicações dos professores. Eles querem discutir vantagens da carreira do magistério como, por exemplo, atividade de regência de classe e interníveis. Vale ressaltar que todas as escolas municipais estão abertas e os professores contratados e o pessoal de apoio estão trabalhando normalmente. Os professores torcem para que os pais e os alunos ajudem o movimento não indo para a escola.
(Por: Landisvalth Blog)
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