sexta-feira, 18 de março de 2011

POLÍTICA: COMISSÃO NO SENADO APROVA O FIM DA REELEIÇÃO

A comissão especial da reforma política no Senado aprovou nesta quinta-feira, 17, o fim da reeleição e um mandato de cinco anos para presidente da República, governadores e prefeitos. A nova regra valeria para os eleitos a partir de 2014, ou seja, quem está no cargo atualmente poderia tentar a reeleição ainda uma vez. Neste caso, na hipótese de reeleição da presidente Dilma Rousseff, ela seria favorecida com um mandato de nove anos, já que o segundo teria a duração de cinco anos.

O presidente da comissão, Francisco Dornelles (PP-RJ), e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), foram os únicos a defender o modelo atual, em que os governantes se elegem para exercer um mandato de quatro anos, com direito à reeleição. O ex-governador de Santa Catarina Luiz Henrique (PMDB) defendeu o fim da reeleição ou, mantido o instituto, que o governante seja obrigado a se desincompatibilizar do cargo para disputar novo mandato.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e o líder do PT, Humberto Costa (PE), defenderam o fim da reeleição, com mandato de cinco anos, embora seus partidos tenham sido os únicos a se beneficiar com esse modelo. "O PT sempre foi contra a reeleição, mas não poderíamos ignorar as regras do jogo", justificou o petista.

Uma das principais vozes pelo fim da reeleição, o senador Itamar Franco (PPS-MG) afirmou que existe uma linha invisível entre o governante e o candidato que nem o Tribunal Superior Eleitoral consegue distinguir. "Uma hora ele é governador, outra hora é candidato. Quando tira o paletó, ele é candidato, mas a caneta vai com ele", argumentou.

Na mesma reunião, a maioria do colegiado defendeu a manutenção do voto obrigatório. Aécio admitiu que o voto facultativo seria "mais palatável à opinião pública", mas chamou a atenção para o risco de se ter "governantes eleitos por uma minoria pouco expressiva". Segundo ele, num momento de maior confronto e crise política, isso poderia gerar instabilidade social. "Temo que surjam setores desestimulados, gerando uma dispersão muito grande dos votos e uma distorção do resultado eleitoral", concluiu.

Além disso, a maioria da comissão avaliou que o modelo atual consiste numa "obrigatoriedade flexível", já que a lei eleitoral prevê sanções brandas ao eleitor que faltar ao pleito, como multas estimadas em R$ 3,50. Na próxima reunião, os senadores vão analisar as propostas de implantação do voto distrital e do voto majoritário para deputados federais, estaduais e vereadores.
(Fonte: A Tarde)

1 comentários - Comente esta notícia clicando AQUI:

Anônimo disse...

PAULO DO VALE, PROCURE SEUS DIREITOS. A VOZ DO POVO NÃO PODE CALAR, POIS VOCÊ É UM GRANDE ALIADO DAQUELES QUE NAO TÊM VOZ NEM VEZ.
O QUE ESTÁ ACONTECENDO COM PARIPIRANGA? ONDE ESTÁ O DIREITO À LIBERDADE DE IMPRENSA ASSEGURADA PELA CONSTTUIÇÃO FEDERAL?
Art. 5º
*IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
# Art. 220º A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
* § 2º - É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.

Paulo do Vale este é o caminho, a legalidade que lhe a assegura o direito de liberdade de imprensa.
POR QUE O PREFEITO (GEORGE) E O DONO DA FACULDADE AGES (ROF. WILSON) NÃO PEDIRAM O DIREITO DE RESPOSTAS ÀS CRÍTICAS PEITAS POR PAULO DO VALE?
O QUE VOCÊS TEMEM?
SE ESTÃO CORRETOS POR QUE NÃO USAM A ÉTICA E A DEMOCRACIA PEDINDO O DIREITO DE RESPOSTAS PARA RESPONDER ÀS CRÍTICAS?
E SE O LOCUTOR ESTÁ/ESTIVESSE ERRADO POR QUE NÃO SEGUIRAM O CAMINHO DA ÉTICA E DA LEGALIDADE PROCESSNDO O LOCUTOR POR CALÚNIA?
HÁ ALGO ESTRANHO NO AR...

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