De maio até agosto deste ano, a previsão dos agricultores baianos é de que cerca de 400 milímetros de chuvas caíssem em todo o estado. A quantidade de água que pingou nas terras foi metade do previsto, e a escassez de chuva prejudicou a segunda safra de feijão na Bahia. No nordeste baiano estão concentradas as principais cidades produtoras do estado. A região deve colher pouco mais de 50 toneladas de feijão carioquinha, 70% a menos que na segunda safra do ano passado. Na cidade de Euclides da Cunha, 30 hectares que deram 500 sacas em agosto do ano passado, este ano rendeu apenas 30 sacas de feijão. A baixa produção deve atingir em cheio também o bolso do consumidor baiano, que pagará mais caro no quilo do alimento.
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