quinta-feira, 8 de setembro de 2011

POLÍTICA: CARTA ABERTA DO MINISTRO MÁRIO NEGROMONTE

Leia aqui a carta do Ministro Mário Negromonte na íntegra:

Meus familiares, amigos, companheiros, vereadores, eleitores, cidadãos,

Dirijo-me àqueles que acreditam na verdade, na justiça e aos que acreditam em mim, me deram o voto de confiança e conhecem meu trabalho. Minha vida pública me deu muitas alegrias. São seis mandatos - um como deputado estadual e cinco como deputado federal - quatro anos como líder de bancada na Câmara dos Deputados, presidente da Comissão de Minas e Energia, entre outros cargos importantes, numa trajetória caracterizada pela absoluta honradez em todos os meus atos.

Em mais de duas décadas no exercício da atividade parlamentar, tenho orgulho de ter viabilizado recursos, através de emendas do Orçamento da União, e vê-los transformados em obras fundamentais para melhorar a vida de meus conterrâneos: casas, poços artesianos, postos de saúde, barragens, estradas, escolas, energia elétrica, água e esgotamento sanitário, principalmente nos municípios que tenho a responsabilidade de representar como deputado federal. Recebo o voto e retribuo com trabalho.

Tudo isso, me permite vir de forma transparente, com muita franqueza e amizade, relatar o que tenho passado nos últimos meses. Tenho enfrentado uma série de reportagens com denúncias sem provas, sem consistência, ilações, que tentam me atingir de forma torpe.

Aceitei o convite da presidenta Dilma Rousseff para exercer a honrosa missão de ministro das Cidades, com o apoio do meu partido, o Partido Progressista. Tenho dedicado todos os meus esforços para cumprir com dignidade e competência a tarefa que a mim foi confiada. No meio da turbulência política que acometeu o governo federal, fui envolvido, vítima de uma ação orquestrada, que teve como objetivo atingir o governo como um todo.

No afã de buscar culpados e eleger vítimas, os limites da moral e da ética foram ultrapassados, justamente por setores que deveriam ser pautados por esses princípios maiores, que a todos nós devem reger. Mesmo assim, não conseguiram apontar um só procedimento na gestão do Ministério das Cidades, que fosse lesivo ao interesse público.

Uma briga interna de partido, pela disputa da liderança do PP na Câmara, acabou tomando as páginas dos jornais e revistas, provocando muitos mal entendidos. Tenho um jeito nordestino de ser e de me expressar e me orgulho disso, mas por vezes esse jeito não encontra muita boa vontade ao ser interpretado. Posso tropeçar nas palavras, mas nunca na moral e na ética.

Felizmente, tomamos as providências necessárias, juntamente com o presidente do partido, senador Francisco Dornelles, e obtivemos êxito na pacificação da bancada federal e na re-união partidária.

Mário Negromonte

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