A Prefeitura de Sítio do Quinto voltou a enfrentar nesta semana problemas de abastecimento da própria frota de veículos por falta de pagamento ao único posto de combustível que lhe confia vender a prazo.
Desde terça-feira, veículos sem combustível no tanque deixaram de rodar. A situação é parecida com a mesma que ocorreu na gestão do ex-prefeito Magalhães embora mais complicada ainda. Comprar e não pagar parece ser um costume que virou tradição de muitos dos prefeitos que entraram na prefeitura de Sítio do Quinto.
A cena é lastimável. Promessas e planos daquilo que foi prometido em palanque durante campanhas não estão sendo cumpridas na gestão do atual prefeito Cleigivaldo. Seu nome, porém já começa amargar na boca do povo tendo grande índice de rejeição popular. A prefeitura compra e pra efetuar o pagamento é o maior sacrifício do mundo como sempre, desabafou um dono de supermercado que foi obrigado a fazer o corte de fornecimento de mercadorias para prefeitura por falta de pagamento.
As reclamações estão por todos os setores. Boa parte dos comércios está crise financeira, alguns deles prestes a fechar as portas.
A cidade assiste a uma economia estagnada. Sitio do Quinto sobrevive hoje com a renda dos programas sociais do governo federal além da agricultura, pecuária e a renda dos aposentados. O silêncio e tempo passam e sem nenhuma realização o governo ainda se diz se transparente dessa forma.
"Ficamos praticamente envergonhados com essa situação. Só algo muito urgente foi é atendido", contou um funcionário cargo de confiança do prefeito, que pediu para não ser identificado, por temer represálias.
O proprietário da Rede de Posto Nilo, Saturnino Nilo, que possui contrato exclusivo de fornecimento de gasolina, álcool e diesel para veículos da Prefeitura, afirmou ontem a suspensão do abastecimento. De acordo com o empresário as dividas estão em aberto desde as campanhas políticas de 2008 além de débitos recentes não pagos em dia pela prefeitura. Há dias atrás a cota de abastecimento era ilimitada, de uns meses pra cá passou a ser 1 mil reais por dia, e hoje não abastece mais um litro, disparou Saturnino Nilo.
No entanto, motoristas das caçambas que faziam as coletas de lixo foram impedidos de abastecerem seus veículos. "Na semana passada às 10h, quando cheguei ao posto para abastecer, o frentista falou que a bomba estava bloqueada", afirmou um caçambeiro.
(Por: Carlino Souza)
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